Uma pesquisa encomendada pela Microsoft constatou: a concentração média das pessoas imersas em tecnologia atualmente é de apenas oito segundos; 15 anos atrás, quando o uso de tecnologia era muito mais restrito, esse mesmo índice era de 12 segundos. Definitivamente, o cenário hi-tech está mexendo com o nosso cérebro.
Mas, essa dispersão toda não pode ser entendida apenas como algo negativo. Na verdade, ainda segundo a pesquisa, nossos cérebros estão se adaptando a toda essa nova tecnologia; estamos nos tornando cada vez mais seletivos – só prestamos atenção naquilo que nos interessa, e não obrigatoriamente naquilo que devemos. Mas isso pode ser um efeito colateral perigoso e ainda pouco compreendido.
Além da falta de concentração, alguns dizem que estamos vivendo uma verdadeira epidemia de distúrbios de ansiedade. No Brasil, 12% da população sofre de ansiedade patológica – aquela que faz mal e precisa se tratada com medicamentos. E muitos dizem que o excesso de exposição à tecnologia pode ter a ver com isso.
A Organização Mundial da Saúde orienta: o uso de tecnologia para lazer não deve ultrapassar duas horas diárias; mais do que isso, sugere que as pessoas alternem o uso de equipamentos. Ou seja, nada de 4 horas de League of Legends. Além disso, não dá para esquecer que Men Sana só com Corpore Sano. Atividades físicas são mais que essenciais.
Dito tudo isso: calma! Afinal, nós que somos apaixonados, não queremos abrir mão dos grandes prazeres que o mundo digital nos oferece. A ideia é buscar o equilíbrio para conviver com as mudanças e aproveitar o melhor que a nova era nos traz.
Via: Olhar Digital
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