Há quem diga que todos nós nascemos inovadores por excelência, com capacidade criativa de sobra para revolucionar o mundo. Mas nem sempre é fácil trazer essa habilidade para o dia-a-dia, uma vez que passamos a vida inteira sendo condicionados a pensar de forma realista e pé no chão.
Nossas habilidades inovadoras são sufocadas pela sociedade, pelas empresas, pelo mundo dos negócios e principalmente pelo orçamento. No entanto, basta algumas práticas para que a capacidade inovar volte para o seu dia-a-dia. São atividades de recondicionamento do olhar, que acabam expandindo as capacidades de inovação.
Veja a seguir as quatro características de um gestor com habilidade para inovação e aprenda exercícios que podem despertá-las.
1 Sentir
A capacidade de sentir é o que possibilita que os líderes compreendam os espaços em branco e, com isso, desenvolvam mais facilmente produtos e serviços que possam preencher essa lacuna.
Método: Tente apenas tocar um objeto e desenhá-lo ou associe fotografias a músicas e perfumes a ambientes. As percepções de mercado também podem ser projetadas. Como você acha que uma família estará jantando em 2020?
2 Sonhar
A partir da lacuna identificada, o segundo passo é sonhar com o preenchimento desses espaços. Por mais futuristas que pareçam, crie produtos, serviços e processos que possam cumprir essas atividades identificadas.
Método: Sentir saudades de um futuro que ainda não chegou. Por exemplo, pense em algo pessoal como alternativas para chegar mais rápido ao trabalho, ou para ter a saúde intacta até os 80 anos.
3 Arriscar
É necessário ter coragem para acreditar nesse sonho que poderá preencher a lacuna sentida. Arriscar em um novo produto ou projeto exige ousadia.
Método: A capacidade de construção e destruição dos próprios projetos. É importante que os executivos construam aparadores, feitos para receber impactos, e depois arremessem ovos crus sobre eles. O exercício é simbólico, mas o resultado é bom. É uma questão de acreditar e arriscar.
4 Transformar
Lembre-se de ícones de gestão e inovação, como Steve Jobs, da Apple, ou Jack Welch, da GE. Nada mais evidente do que a capacidade desses indivíduos de transformar o mundo. O líder inovador também pode mudar os mundos em que estão imersos.
Método: Aqui não há solução mágica. É preciso abandonar de uma vez por todas a condição de vítima dos contextos de mudanças. O líder deve ser sempre um importante agente de cada transformação dentro e fora da empresa. A maior parte dos executivos se coloca em uma posição triste de vítima, quando eles mesmos vivem em um mundo que muda diariamente.
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